quarta-feira, 13 de março de 2019

Na conta do Levir, de novo!

Perder é normal, faz parte do jogo. Num primeiro momento a derrota do Atlético para o Nacional em Montevidéu pode ser considerada normal, pois o time uruguaio é um dos tradicionais da América do Sul. Mas ao analisar mais profundamente não dá pra aceitar essa derrota atleticana. Primeiro pela fase e pelo nível técnico do time do Nacional. E pior, a maneira como o Atlético se comportou em campo. Um time sem poder de fogo, sem poder de criação. Mais uma vez Levir Culpi escalou o time com três volantes, com Jair e José Welison na proteção a defesa e Elias compondo uma hipotética segunda linha de quatro. Nas outras oportunidades em que o técnico usou essa formação, a coisa desandou. E ontem, com a obrigação de vencer, o “burro com sorte”, numa teimosia incrível, insistiu neste esquema. Pensa que acabaram as lambanças? Que nada. Levir Culpi inverteu o posicionamento de Luan e Elias, sabe-se lá porquê.
O empate que já era muito ruim virou derrota, na única jogada trabalhada do Nacional em toda a partida. Começou num erro de passe de Patric no meio campo, passou pelo arame liso Luan (só cerca) e culminou numa cabeçada certeira, no meio dos altos zagueiros atleticanos. Tudo errado.
Aí o Sr. Levir resolveu mexer. Guga em quinze minutos fez mais que Patric a temporada inteira. Chará e Alerrandro deram mais mobilidade ao time. Então Levir, tinha que esperar a porta ser arrombada para consertar o erro?
Não é de hoje que Levir Culpi vem sendo contestado. Já na fase pré o time passou alguns sustos desnecessários. Os erros do time são os mesmos do galo de Levir em 2015. Ou seja, Levir parou no tempo. Não faz questão nenhuma de ser agradável nas coletivas, não tem humildade para reconhecer que o time está mal. O treinador teve a ousadia de dizer que o time fez um bom jogo ontem. Então tá Levir!
A situação é delicada. Com água até o pescoço, o Atlético corre sério risco de ser eliminado ainda na primeira fase. E pode colocar na conta do “burro com sorte” essas duas derrotas.

Dica de rock
Rock nacional teve seu auge nos anos 80. Muita música boa surgiu nessa época. Renato Russo já cantava em verso e prosa a realidade do nosso país. Então, Que País é Esse.

Um abraço, com muito rock na veia! ⚽🎸

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