quinta-feira, 21 de março de 2019

Agora sim, tem emoção. Será?

Graças a Deus terminou a primeira fase do campeonato mineiro. Onze intermináveis rodadas, pra constatação do óbvio. O trio de ferro da capital nadou de braçada contra a concorrência. Sempre foi assim, mas esse ano a discrepância extrapolou. O líder Atlético, com oito vitórias consecutivas, quase sempre com a turma do estoque, abriu treze pontos para o quarto colocado Boa Esporte e dezessete pontos para o oitavo lugar, o Tupynambás. 
Já no fim de semana começam as quartas de final. A chance de dar uma zebra é próxima de zero, mesmo sendo jogo único. Ah Mendel, vai que um dos times da capital acorde num dia em que a bola não entre, que o time do interior acerte uma bola vadia, que aconteça uma hecatombe. Pode acontecer? Claro que pode, mas eu duvido. Não vejo a hora de Atlético e Cruzeiro decidirem o campeonato. Com todo respeito que o América merece, me perdoe os leitores americanos (Dani Rangel, Fred Faraj) mas não acredito em uma final que não seja entre Galo e Raposa. Tô aqui arriscando meu pescoço. Printem e podem me cobrar depois.
Mendel, como você está mal humorado hoje! Não é mau humor. É não aguentar mais todo primeiro semestre um campeonato interminável, que não agrega nada para os grandes clubes. Tanto que o líder Atlético, com tudo isso que citei acima, está como lama até o pescoço na Libertadores, contra adversários mais fortes, mas que também não são lá essa Brastemp não.
Porque não voltar com a Primeira Liga, ou a Sul-Minas e o Torneio Rio-São Paulo? Muito mais atraentes e competitivos. Infelizmente a vaidade de alguns dirigentes não deixou. Então, vamos de estaduais.

Injustica histórica
Atendendo meu grande amigo Diego, vou levantar uma polêmica aqui no blog. Por que Fábio sempre foi preterido das convocações da seleção brasileira? Até Alex Muralha já foi convocado, e Fábio sempre fica a mercê. Com um currículo recheado de grandes conquistas e milagres, Fábio é pra mim o melhor goleiro do futebol brasileiro a muito tempo. Mas foi barrado por Dunga, Mano Menezes, Felipão e Tite. Se alguém souber essa resposta, me fala viu, porque estou a anos tentando entender.

Dica de rock
Hoje eu estou nostálgico. E minha dica vai para uma banda que aprendi a gostar ainda garoto. Van Halen, com o imortal sucesso Jump!

Um grande abraço, com muito rock na veia!
#futebolerock ⚽🎸

quarta-feira, 13 de março de 2019

Na conta do Levir, de novo!

Perder é normal, faz parte do jogo. Num primeiro momento a derrota do Atlético para o Nacional em Montevidéu pode ser considerada normal, pois o time uruguaio é um dos tradicionais da América do Sul. Mas ao analisar mais profundamente não dá pra aceitar essa derrota atleticana. Primeiro pela fase e pelo nível técnico do time do Nacional. E pior, a maneira como o Atlético se comportou em campo. Um time sem poder de fogo, sem poder de criação. Mais uma vez Levir Culpi escalou o time com três volantes, com Jair e José Welison na proteção a defesa e Elias compondo uma hipotética segunda linha de quatro. Nas outras oportunidades em que o técnico usou essa formação, a coisa desandou. E ontem, com a obrigação de vencer, o “burro com sorte”, numa teimosia incrível, insistiu neste esquema. Pensa que acabaram as lambanças? Que nada. Levir Culpi inverteu o posicionamento de Luan e Elias, sabe-se lá porquê.
O empate que já era muito ruim virou derrota, na única jogada trabalhada do Nacional em toda a partida. Começou num erro de passe de Patric no meio campo, passou pelo arame liso Luan (só cerca) e culminou numa cabeçada certeira, no meio dos altos zagueiros atleticanos. Tudo errado.
Aí o Sr. Levir resolveu mexer. Guga em quinze minutos fez mais que Patric a temporada inteira. Chará e Alerrandro deram mais mobilidade ao time. Então Levir, tinha que esperar a porta ser arrombada para consertar o erro?
Não é de hoje que Levir Culpi vem sendo contestado. Já na fase pré o time passou alguns sustos desnecessários. Os erros do time são os mesmos do galo de Levir em 2015. Ou seja, Levir parou no tempo. Não faz questão nenhuma de ser agradável nas coletivas, não tem humildade para reconhecer que o time está mal. O treinador teve a ousadia de dizer que o time fez um bom jogo ontem. Então tá Levir!
A situação é delicada. Com água até o pescoço, o Atlético corre sério risco de ser eliminado ainda na primeira fase. E pode colocar na conta do “burro com sorte” essas duas derrotas.

Dica de rock
Rock nacional teve seu auge nos anos 80. Muita música boa surgiu nessa época. Renato Russo já cantava em verso e prosa a realidade do nosso país. Então, Que País é Esse.

Um abraço, com muito rock na veia! ⚽🎸

sexta-feira, 8 de março de 2019

Boa vitória, derrota amarga

Duas fracas atuações, mas com sentimentos distintos. Tanto Atlético e Cruzeiro ficaram devendo, todavia o torcedor celeste sorriu no final, ao passo que o atleticano está cabreiro.
O Cruzeiro até começou bem a partida contra o Huracan. Nem parecia que o jogo era em Buenos Aires. Tudo bem, não era o Boca, o Racing, o River. Era o Huracan, mas todo time argentino enche o saco. Bate, provoca, catimba. Mas o Cruzeiro não deu bola pra isso e fez o gol sem muita dificuldade. O problema foi o segundo tempo. A coisa desandou, o Huracan cresceu, e por muito pouco os três pontos iam para o ralo. O Cruzeiro sofreu sem necessidade. Todavia entre mortos e feridos salvaram-se todos e o time celeste se agarrou no 1x0 para largar bem na Libertadores.
Já o Atlético… Não é de hoje que estou cantando a pedra. Quando enfrentar um adversário mais forte a coisa vai feder. E fedeu. Não que o Cerro Portenho seja uma maravilha. Não é. Veio pra jogar por uma bola, e conseguiu. É um time muito limitado. Mas aproveitou a bagunça que é o time do Atlético. Logo que acabou a partida, fui para o twitter acompanhar a repercussão. E conversando com um amigo eu disse a ele: Levir Culpi parou no tempo. É inconcebível um time cometer os mesmos erros que o time do Levir em 2015 cometia. Time desagrupado, marcação alta, linhas espaçadas. Sem contar nas mexidas erradas, de novo? Qual o critério para escalar Nathan no segundo tempo? Um jogador que atuou por dez minutos no ano ia salvar o Atlético? Não dá Levir. Não se ganha uma Libertadores a base do Eu Acredito e na base do Sobrenatural de Almeida. Com essa bolinha que o Galo vem jogando, sei não viu. Ganha do Nacional, em pleno Parque Central? Qualquer resultado que não seja a vitória já deixa o Galo com água no pescoço.

Pelo estadual, o América é favorito contra o Tupynambás, no indecente horário das 21 horas de um sábado. Se o torcedor americano já não é muito de ir ao campo, imagina num horário desse. Já o Cruzeiro enfrenta o Tombense no domingo em BH e o Galo vai ao Alto Paranaíba para encarar a Patrocinense.

Dica de rock
No dia internacional da mulher, claro que minha dica é uma homenagem a elas. Amy Lee, eterna musa do rock, vocalista do Evanescence, ao som de Everybody’s Fool.

Um abraço com muito rock na veia.
#futebolerock ⚽🎸